terça-feira, 27 de agosto de 2013

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Caminhando de taubatexas pra Bolívia com uma escala em Floripa...o percurso da rebeldia.

Estes dias estive conversando com um pessoal sobre o MPL e as mobilizações de junho e pensei o quão importante pra  mim foi ir pra Floripa em 2005. Eu cheguei no segundo semestre, logo depois da revolta da catraca. A UFSC estava em greve, não tive aula, ou melhor, a minha primeira aula foi uma assembléia estudantil. A segunda ou terceira seria a ocupação da reitoria, uma aula que durou 3 meses mais ou menos. Sempre ouvi bastante dos ecos da revolta da catraca, o clima de uma revolta daquele tamanho não desaparece imediatamente e com certeza os baderneiros daquela greve, grandes amigos que eu fiz, estavam hébrios deste clima revoltoso.
O MPL só viria a ser criado no ano seguinte mas foi uma influência direta destas mobilizações e de militantes de Floripa que propuseram a criação do movimento. Eu sou filho daquela greve de 2005, mas sou neto da revolta da catraca.
A caminhada pra fora da ilha me levou a outra experiência muito foda, que lembro com muito carinho. Queria que a Chirriro, o Fi e a Ma lembrassem comigo disso. Em 2007, na Bolívia, outra dose de rebeldia que me alimentou o espírito vândalo. A primeira experiência de luta de massas, fora do Brasil. Foi bom! Ódio de classe, desobediência civil e sangue nos zóio.
Aqui em Campinas encontrei mais uns tranqueras pra caminhar junto. Mas não consigo esquecer a escola que foi estes dois momentos de rebeldia nos primeiros 2 anos fora do ninho...

Esse documentário mostra o conflito naqueles dias que estivemos em Cochabamba, primeira manifestação de massas que vi na vida. Clima de guerra civil.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Locômbia!

Rota na Colômbia


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Ipiales, primeira cidade da Colômbia, fronteira com Equador, conhecemos um maluco colombiano e uma finlandesa na fila da migração. Puta fila gigante, nós aproveitamos pra fazer uma função e levantar uns trocados, fizemos um som e uma palhaçada, malabares e tal... o feijão com arroz. Eles se juntaram a nós e depois acabamos indo pra uma hospedagem em Ipiales com eles, ficamos no mesmo quarto e tudo. A moça chamava Maria mas o rapaz não lembro o nome, muito boa onda os dois.
Na sequência fomos a Pasto, chegamos em pleno carnaval de blancos y negros, água e farinha pra quem tivesse marcando...carnaval lindíssimo com fantasias e blocos alegóricos muito bem montados e criativos. Lembram? Lembro que perdi nesta cidade o meu berimbau de boca que troquei com um japonês em Quito. Lamento essa perda até hoje.
Popayan, La Plata, San Agustin... Ae sim, belos encontros, lugares lindos, cogus e pessoas que nos ajudaram pra caralho.. o Massarico que lembra o nome dela. (fui ver na conversa no face) é Amanda. Essa mulher nos deu maior força, deixou agene dormir no quarto das filhas, na cama delas. Deu uma grana pra nóis, comida e maior carinho e apoio... muito massa! Depois fomos pra San Agustin.